A tecnologia proporciona aos cidadãos inúmeras ferramentas de produção e interação com marcas e produtos. A participação colaborativa dos consumidores em relação as marcas ganhou até um nome: prossumo. Uma mistura de “produtor com consumidor” e reflete um comportamento que se torna mais evidente nos dias atuais.
(Foto destaque – https://www.flickr.com/photos/luisa/) Todos juntos e misturados. Primeiro a globalização, depois a internet e agora a imigração. Nunca fez tanto sentido ser diferente, estar junto, viver em conjunto, compartilhar vida e espaço no planeta. Com a complexa crise de refugiados na Europa em 2015, o número de imigrantes que chegaram na América Latina e no Brasil se intensificou . Esse movimento migratório gera desafios e oportunidades. Quem chega a um país como refugiado, vem em uma situação extrema da vida. São pessoas que saem de seus países, de suas casas, por questão de vida ou morte, se deslocam quilômetros, atravessam continentes em busca de segurança, de oportunidades, de uma vida melhor. Esse retrato evidenciado em 2015 faz parte de um cenário mais amplo. Segundo a ONU, o número de refugiados que pediu asilo no Brasil aumentou mais de 930% entre 2010 e 2013. São pessoas que vem de diversos locais…
Em uma ótima ação de marketing a Ambev conseguiu unir em apenas uma campanha, visibilidade, economia colaborativa e conscientização. A campanha atinge o público jovem adulto, que está diretamente ligado às transformações sociais que estamos presenciando hoje em dia. Em meio à era pós-moderna onde tudo se discute, vivemos a crise das identidades. Aspectos culturais, morais e éticos são discutidos diariamente entre grupos de amigos, familiares e nas redes sociais. Essa campanha ajuda na disseminação de uma discussão importante que está em pauta neste final de ano. Não é difícil encontrar homens (existem mulheres com esse perfil também), de uma geração anterior, que valorizam a personalidade através da bebida. Beber e dirigir até 2012 “lei seca”, era considerado natural, até mesmo, apontado como “demonstração de personalidade forte”. Em algumas situações, ainda hoje, alguns cidadãos sentem-se envergonhados ao entregar as chaves do carro para um amigo ou parceiro(a) conduzir seu veículo,…
(Foto destaque. Portfólio Skywalkers – http://friendswithyou.com/portfolio/sky-walkers/) Alguns teóricos já discutem o modelo que irá substituir o capitalismo. Para o futurólogo americano Jeremy Rifkin, autor do livro “Sociedade com Custo Marginal Zero”, o cenário é positivo. Ele é um entusiasta e otimista quanto a economia colaborativa, modelo ao qual poderá assumir, segundo o autor, o papel central na sociedade moderna. O capitalismo apresenta sinais de decadência. Após anos de discussão e convivência como o principal modelo econômico da maioria dos países, o crescimento populacional nos centros urbanos, a degradação da natureza, as crises econômicas geradas nos últimos anos e o desnivelamento de renda são alguns dos aspectos que apresentam um desgaste nesse modelo econômico. Cenário onde a sociedade, impulsionada pela juventude, começa a discutir e mudar através da adoção de novos hábitos. Os mercados estão sendo substituídos por redes. A busca do enriquecimento individual está dando lugar a uma preocupação com o enriquecimento…
