Moedas digitais

Libra não será controlada por apenas uma empresa, diz executivo do Facebook.

David Marcus, líder do projeto de criptomoeda da rede social, informou em Washington(20/10), que o sistema de pagamento da moeda virtual do Facebook, não será controlado por uma única empresa. A decisão vem para diminuir os questionamentos e críticas recebidas pelas organizações dos países desenvolvidos.

“Para nós, está claro desde o início que um sistema de pagamentos como o da Libra não deve ser controlado por uma única empresa”, disse o executivo durante uma conferência organizada pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), além de afirmar seu interesse em associar a Libra a moedas estáveis, como o dólar e o euro, “em vez de ter uma unidade sintética de cestas de moedas”.

Em sua apresentação, em Genebra 14/10, contou com importantes presenças como Uber, Spotify  e Vodafone, e pelas ausências importantes das finanças , como Visa, Mastercard, Ebay ou PayPal.

Marcus declara o compromisso da Libra em estar em conformidade com os requisitos do regulamento antes que o sistema descentralizado de blockchain (espécie de banco de dados descentralizado que usa criptografia para registrar as transações) e destaca que a plataforma do sistema é de código aberto e que “a privacidade é essencial”.

As criptmoedas foram um dos temas abordados na reunião anual do FMI (Fundo Monetário Internacional) e do Banco Mundial.

O G7, grupo dos sete países mais industrializados (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Reino Unido, Itália e Japão), fez um acordo em Washington (17/10) colocando como condição básica para o lançamento de criptomoedas estáveis, o estabelecimento de uma estrutura legal estável.  Já o ministro francês das Finanças, Bruno Le Maire, declarou que a Libra “não é bem-vinda no território europeu”.

Depois da mensagem do G7, o G20, atualmente presidido pelo Japão, em (18/10), decidiu que as stablecoins (criptomoedas estáveis) globais dão origem a um conjunto de riscos graves de políticas públicas e regulações, segundo comunicado do grupo que reúne as maiores economias do mundo e pediu ao FMI que examine as implicações macroeconômicas do lançamento da moeda.

Vi lá na Folha de São Paulo.



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