O último relatório anual realizado pela Kleiner Perkins Caufield & Buyers aponta um dado um tanto quanto surpreendente para quem trabalha com comunicação e mÃdia.
Em menos de 23 anos de existência a internet ultrapassa a televisão, em relação ao volume de dinheiro investido em mÃdia nesses veÃculos, nos EUA. Para quem acompanha esses dados desde 1995, os números não são necessáriamente uma surpresa, mas o caminho foi longo para chegar até esse ponto.
A mÃdia digital, desde seu surgimento, teve seus altos a baixos. Passou pela bolha especulativa no final da década de 90 que teve seu auge nos anos 2000. (Se analisarmos o gráfico, o efeito da bolha só começou a cessar em 2004). De lá pra cá, o mercado digital teve que lidar com desconfiança, falta de conhecimento técnico do mercado, déficit de profissionais qualificados, baixa qualidade de conexão e infraestrutura, baixa penetração de mercado, dificuldade de adaptação dos consumidores e clientes. Passou por todo esse processo e chegou ao topo do mercado publicitário em menos de 23 anos. Podemos dizer que foi uma ascensão rápida para um mercado tão competitivo e distinto.
Grande parte da ascensão da mÃdia digital está nos resultados que ela oferece. Os formatos de publicidade, na internet, estão se aprimorando e a pesquisa mostra que seus usuários estão correspondendo de forma positiva, ou seja, interagindo e adquirindo produtos com mais confiança.
A pesquisa mostra, por exemplo, que 26% das pessoas que clicam em um anúncio do Facebook chegam a comprar o produto ou serviço oferecido dentro de 30 dias.
Dados também apontam que Google e Facebook continuam crescendo acima da média dos outros players do mercado, com respectivos 20% de crescimento ao ano para o Google e 62% de crescimento ao ano para o Facebook.
O relatório aponta ainda as tendências sobre o meio digital que discutiremos  aqui, no blog e no canal Redes Sociais e Inovação Digital de A Tribuna. Acompanhe.