Arte, brincadeiras e o direito de sonhar. O progresso devastador e cinza passa por cima de quase toda forma de arte. Os capitalistas não tem tempo para brincadeiras. A especulação imobiliária vai fechar as portas do teatro-escola, mantido desde 1992 na Vila Madalena para construção de prédios. Ao contrário desse cenário, parte cada vez maior da sociedade entende que viver é mais do que acumular riqueza. Grupos lutam pela sobrevivência da arte, pessoas entendem que brincar faz parte da saúde do ser humano, a brincadeira é encarada como uma saída da consciência da rotina, uma válvula de escape da mente humana. Nesses momentos onde a deixamos a imaginação se desenvolver, descobrimos coisas fantásticas que trazem de fato algum sentido à vida. Vale a pena salientar a história desse pernambucano/paulistano chamado Antônio Nóbrega, que entre muito suor, trabalho e arte, idealizou o Instituto Brincante em São Paulo, local de oficinas, mostras e…