Entre as novidades anunciadas pelo Facebook no evento chamado F8, uma delas é bastante intrigante. A empresa trabalha no desenvolvimento de uma plataforma de interface cérebro-computador onde as pessoas poderão operar a máquina através do pensamento.
A ideia é permitir que a pessoa digite apenas com o esforço da mente e sem implantes invasivos. Para isso o plano é utilizar imagens ópticas para escanear o cérebro, cem vezes por segundo. para detectá-lo falando silenciosamente e traduzir em texto. O esquema pode eventualmente permitir que as pessoas digitem 100 palavras por minuto, ou seja, 5 vezes mais rápido do que digitar em um telefone.
As interfaces entre cérebro e computador podem permitir que as pessoas controlem a realidade aumentada e a realidade virtual, com sua mente, substituindo uma tela ou controlador.
O projeto atua em colaboração com os institutos UC San Francisco, UC Berkeley, Johns Hopkins Medicine, Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins e Washington University School of Medicine em St. Louis. As pesquisas são especializadas em aprendizagem de máquina para decodificar a fala e linguagem, construção de sistemas de neuroimagem óptica com avançada resolução espacial e próteses neurais de última geração.
Para tentar diminuir o medo que a pesquisa vai inspirar na população em relação à privacidade dos pensamentos da pessoa, o Facebook esclarece: “Não se trata de decodificar pensamentos aleatórios. Trata-se de decodificar as palavras que você já decidiu compartilhar, enviando-as para o centro de fala do seu cérebro” diz Regina Dugan, head of Facebook’s R&D division Building 8. (Techcrunch)
Além de escrever com “a mente” o Facebook investe em tecnologia para possibilitar às pessoas escutarem através de hardwares e softwares interligados com a pele, esta será uma solução para pessoas com deficiência auditiva. Uma equipe de engenheiros fez uma demostração do sistema desenvolvido, o sujeito conseguiu desenvolver um vocabulário de 9 palavras diferentes identificadas com a tecnologia.
Ví lá no Techcrunch