Capaz de inativar o coronavírus SARS-CoV-2, pesquisadores (Empresa paulista Nanox, apoiada pelo Programa Fapesp (PIPE)), desenvolveram um tecido com micropartículas de prata na superfície.
Gustavo Pagotto Simões, diretor da Nanox, afirmou que já entraram com o pedido de depósito de patente da tecnologia que em testes de laboratório foi capaz de eliminar 99,9% da quantidade do vírus após 2 minutos de contato.
Duas tecelagens no Brasil se interessaram em fazer parceria com o intuito de utilizar o tecido, para a fabricação de máscaras de proteção e roupas hospitalares.
É a presença da tecnologia influenciando e revolucionando praticamente todas as áreas da vida.
Não podemos negar que o universo da tecnologia (internet e aplicativos), além de ampliar a comunicação está se tornando cada vez mais responsável pelo desenvolvimento do mundo.
Entre as tendências da tecnologia encontramos a tecnologia vestível (“wearables”) apresentando grande projeção de crescimento. Contempla roupas e acessórios que fazem uso de tecidos tecnológicos.
Conectados em redes os itens da tecnologia vestível enviam dados para softwares que retornam informações para os usuários.
O segmento que está puxando o processo de P&D (Pesquisa & Desenvolvimento) da tecnologia vestível é o ligado aos esportes. Cujo principal objetivo é potencializar o desempenho dos atletas e a capacidade humana de executar diferentes atividades. Mas, apesar da tecnologia vestível estar se tornando fundamental para o segmento de moda esportiva ela também caminha para diferentes direções.
Empresas como a Nike, Adidas, 3M, Puma estão de olho nas pesquisas de trajes, roupas e acessórios, fazendo uso das novidades tecnológicas.
No mercado atual há 320 milhões de “wearables” (programa Mundo S/A do canal de TV GloboNews) com expectativa de que esse número dobre até 2021.
Segundo Ramon T. Llamas (gerente de pesquisa da IDC Wearable), o mercado de tecnologia vestível está entrando em uma nova fase e já está sendo adotado por outros perfis de usuários que começam a perceber o ganho que eles terão não apenas com o uso do hardware trazido pelos “wearables” como também com as informações registradas por eles.
A Ericsson (em um relatório da empresa) cita que a tecnologia 5G possibilitará que a tecnologia vestível seja cada vez mais utilizada nos cuidados de saúde. A expectativa é que a venda das faixas de pulso diminua na medida em que outros dispositivos ganhem mais espaço.
Entre os “wearables” mais populares estão as faixas de pulso e os relógios inteligentes que monitoram os batimentos cardíacos, o nível de estresse de um funcionário no trabalho e a temperatura de um atleta ou de um trabalhador que atua em uma mina.
A tecnologia vestível também almeja revolucionar o mercado de segurança do trabalho, com equipamentos de proteção individual.
As empresas já estão adotando máscaras ou outros dispositivos inteligentes que gravam todas as informações do ambiente de trabalho e registram as condições do trabalhador. Essas informações captadas pela tecnologia vestível são processadas com o intuito de diminuir os índices de acidentes, problemas de saúde e melhorar a tomada de decisões.
Outros destaques são os monitores de frequência cardíaca integrada, um guia de respiração relaxante e controles intuitivos.
A lista de novidades nesta área está apenas no início e já faz a diferença.
Destacamos aqui apenas um parecer sobre as tendências do segmento da tecnologia vestível que se encontra com uma projeção de crescimento contínuo para os próximos anos.