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Nubank é a primeira startup brasileira avaliada em cerca US$ 10 bi

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Para financiar sua expansão na América Latina a empresa levantou US$ 400 milhões em aportes do fundo americano TCV, investidor de Netflix, Facebook e Airbnb.

Pouco mais de 1 ano depois de virar unicórnio (ser avaliada em mais de 1bilhão) a empresa brasileira está avaliada em cerca de US$ 10 bilhões, considerada como a empresa mais valiosa da América Latina e a primeira startup brasileira a se aproximar da marca sem abrir seu capital e a primeira também a receber um aporte significativo de um dos fundos mais importantes do Vale do Silício.

Ao anunciar o aporte, o Nubank citou ter 12 milhões de usuários em todo o país, distribuídos por produtos como cartão de crédito, conta bancária, empréstimo pessoal e investimentos. Recentemente, a empresa também lançou um serviço de conta para pessoas jurídicas.

Os US$ 400 milhões recebidos, nesta sexta-feira (26/07/2019), terão como principal meta financiar a expansão da companhia de David Vélez e Cristina Junqueira pela América Latina e chegar até o final do ano com 2,5 mil pessoas, contra os atuais 1,7 mil funcionários. As novas vagas serão abertas nos quatro escritórios que a startup possui.

A executiva descartou a possibilidade de venda do Nubank para um banco tradicional, “não seremos vendidos” – disse, porém, não deixou de lado a hipótese de abertura de capital, embora reconheça que este seja um plano em longo prazo.

Vinicius Machado, da consultoria de inovação Startadora, observa a necessidade de soluções financeiras inovadoras e ágeis para atender a demanda de um público cada vez mais conectado.

Rafael Ribeiro, diretor executivo da Associação Brasileira de Startups (ABStartups), ressalta o desafio para o Nubank se tornar uma empresa global, “É um mercado que ainda tem uma cultura de uso do cartão muito forte”.

Para Matos, autor do livro 10 Mil Startups, o processo de contratação será uma pedra no sapato da startup brasileira. “Há um déficit de vagas na área de tecnologia no Brasil, diz”. No entanto, vê grande potencial no mercado latino para a brasileira. “O mercado brasileiro bancário é bem mais adiantado que o resto da região”. Para o empreendedor, o Nubank ainda tem espaço para crescer no País – em especial, com serviços como a recém-lançada conta para pessoas jurídicas, de olho em microempreendedores individuais (MEIs) e pequenas empresas.

Vi lá no Estadão



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