Segurança

As “casas inteligentes” estão vulneráveis a hackers no Brasil

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Estudo divulgado em fevereiro (27) pela empresa de cibersegurança Avast coloca as “casas inteligentes” do Brasil em terceiro lugar num ranking mundial das mais vulneráveis, atrás de Índia e Singapura.

Cada dispositivo das casas conectado a internet, as classifica como “inteligentes” e aumenta a possiblidade de risco dos ataques dos hackers. No mundo, estima-se que essas casas são 40% dos domicílios (16 milhões) e no Brasil 45% (2 milhões).

Esse estudo considera os dispositivos conectados como os smart TVs, videogames, câmeras de segurança, lâmpadas, assistentes de voz e impressoras, considerados a internet das coisas (IoT).

Durante o Mobile World Congress (MWC), em Barcelona, foram espalhados, para teste, 500 dispositivos conectados a internet, ao redor do mundo, para tentar atrair a atenção de hackers e após três dias e meio, identificaram mais de 23 milhões de tentativas de ataque.

“Toda vez que você conecta um dispositivo desses à internet pode ter certeza que em poucos minutos as pessoas vão tentar invadir”, diz Michal Salat, diretor de análise de ameaças da Avast. (Folha de São Paulo)

Segundo o especialista, atualmente, grande parte dessas invasões não visa causar diretamente danos aos usuários e sim manter o controle sobre essas coisas conectadas e usá-las para realizar outro tipo de ataque, o de negação de serviço (DDoS).

Os DDoS têm como finalidade derrubar servidores e sistemas por meio de sobrecarga, deixando sites e aplicativos lentos ou fora do ar. É desse modo que hackers ganham dinheiro no mercado negro explorando vulnerabilidades de IoT, segundo Salat.

O ideal é que as pessoas invistam em segurança em suas redes domésticas e que as empresas se dediquem para criar aparelhos com sistemas operacionais mais seguros a fim de evitarem esses ataques.



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