Entre ameaças de bombas, construção de muros e outros discursos de ódio propagados por “líderes” de nações, aqueles que representam a “vontade do povo” estão deixando alguns dados importantes de lado. O que dizer quando 60% das maiores empresas do mercado Norte Americano foram criadas por imigrantes?
Nos Estados Unidos a proposta é criar um muro, no Brasil é declarar guerra entre o sul e o norte do país, os discursos separatistas soam mais como propaganda enganosa e populista quando os números são colocados à mesa. O último relatório anual realizado pela Kleiner Perkins Caufield & Buyers mostra quem está pagando as contas nos Estados Unidos.
As empresas fundadas por imigrantes nos EUA geram mais 1.5 milhões de empregos, sendo que várias delas são as principais empresas de tecnologia do mundo.
Outra questão importante levantada pelo relatório é a capacidade do mundo em se aprimorar em vários sentidos. Ao contrário do que vemos nos jornais todos os dias, no globo estamos conseguindo diminuir a pobreza, a fome, a mortalidade e aumentando o número de pessoas que vivem em regimes democráticos.
Apontar o dedo, acusar, mostrar tragédias podem gerar audiência, tanto para canais de comunicação como para aqueles que buscam o poder, mas a sociedade também precisa conhecer os avanços que temos conquistados em conjunto, por isso é importante incentivar amigos e familiares a olharem para o outro lado, divulgar nossas conquistas globais.
Parte da mudança está em nossas atitudes, ao pensarmos que está tudo indo “de mal a pior”, a tendência é desanimarmos, desistirmos. Mas a verdade é que estamos avançando. A grande revolução que temos pela frente não é digital e sim social. Começa com uma mudança de olhar, para que possamos acreditar e seguir em frente.