No dia 25 de agosto o WhatsApp, atualizou os termos de serviços do aplicativo e nele continha uma nova regra que gerou polêmica.
Agora o WhatsApp vai compartilhar diversos dados de seu usuário com o Facebook, inclusive o número de celular, independente do usuário aceitar ou não. Diante da situação, que foi controversa, foi formulado pelo próprio Whatsapp um tutorial de como atualizar o aplicativo e não entregar os dados ao Facebook mas, parece que mesmo assim, é praticamente impossível tirar os dados das mãos de Mark Zuckerberg.
Para explicar tal informação, a empresa publicou em seu blog:
“A família de empresas do Facebook vai receber e utilizar esses dados para outros propósitos, tais como: aprimorar a infraestrutura e sistemas de entrega, entender como nossos serviços e os serviços deles são utilizados, melhorar sistemas de segurança, combate ao spam, abusos e atividades de violação.”
O WhatsApp foi adquirido pelo Facebook em 2014, por mais de US$ 22 bilhões de dólares, e começou a fazer parte do grande grupo Facebook que também contém outra grandiosa rede social o Instagram. A partir daí, a política de privacidade vem sendo um assunto de grande debate com o “boom” das plataformas de redes sociais na internet. Esse assunto virou tema de pesquisa em universidades sobre ética, muitos desses estudos, encontraram “falhas” nas políticas de privacidade de diversas dessas plataformas.
O último envolvido nessa polêmica foi o jogo para smartphones, Pokemon GO. A Niantic, produtora do jogo, em seus termos de uso e política de privacidade, descreve que é necessário obter todas as informações da sua conta Google, inclusive os e-mails e até o GPS para identificar onde o usuário se encontra no mundo e seus caminhos, pois toda vez que o usuário acessa o jogo ou o Google Maps é fornecido sua localização.
O acesso aos dados do comportamento dos usuários é de grande valor para os aplicativos (principalmente os gratuitos) que se utilizam desses dados como modelo de negócios para geração de lucro, que muitas vezes vem através de publicidade ou da oferta de produtos complementares dentro do APP. É importante ressaltar ao usuário, que ao clicar, “Eu aceito os termos e condições de uso”, em qualquer aplicativo, está aprovando que seja estabelecido um “contrato” entre ele e a empresa.