Está “rolando” nas redes sociais uma história inspiradora. No meio de tantas notícias ruins em que vivemos, vale parar para pensar nessa atitude corajosa e inovadora de mãe e filha.
Sonhando ser correspondente internacional, quando a primavera árabe começou, no final de 2010, conectada ao Twitter, utilizou a rede para ficar sabendo de tudo que acontecia por lá. Durante esse período, fez amigos e adquiriu conhecimento sobre a situação das pessoas e das famílias daquela região.
Tamanho envolvimento da mãe, despertou o interesse na filha, que também passou a acompanhar pelas redes sociais as situações extremas enfrentadas pelos refugiados sírios que deixavam seu país em pequenos barcos superlotados.
O drama vivido pelos refugiados uniu mãe Kety Shapazian 49 anos e filha Gabriela de 16 anos, em uma viagem que ficará na história delas e das pessoas que por elas passaram. Decididas a ficarem 16 dias na Grécia para trabalharem como voluntárias, pegaram o avião e partiram. Os 16 dias converteram-se em 45 dias.
“Foi a melhor experiência das nossas vidas. Eu vi minha filha adolescente se transformar numa jovem mulher decidida, corajosa, revolvedora de conflitos, que acompanhava crianças viajando sozinhas até entregá-las à funcionária do Acnur (agência da ONU para refugiados) responsável por menores desacompanhados”. (Fonte – Catraca Livre).
Elas voltaram ao Brasil em fevereiro deste ano com planos de retornarem à Grécia em Julho mas, com a crise econômica agravada no Brasil, e sem condições de bancarem suas despesas, mudaram seus planos.
De maneira empreendedora, criaram uma forma de arrecadar dinheiro para ajudar na causa. Com um projeto chamado “Flores para Refugiados” Gabriela vende flores no semáforo das avenidas Semaneiros com Pedroso de Moraes, no Alto de Pinheiros, em São Paulo.
Uma parte do dinheiro arrecadado auxilia no sustento de uma família Síria que está morando em São Paulo a outra vai custear o retorno da Gabriela à Grécia, que desta vez deverá ir sozinha.
Leonice Marques
Inspirador Gabriela, orgulho e gratidão é o sentimento que me veio. Que tal vcs colocarem um numero de conta para quem não está em Sampa e quer ajudar a vc voltar para a Grecia.