A IBM vem aprimorando sua tecnologia em inteligência artificial, deep learning e computadores avançados. O mais famoso resultado desses investimentos realizados é o Watson, uma plataforma que é capaz de aprender e se aprimorar sozinha.
O TecMundo acompanhou um painel apresentado pela empresa durante o evento Geek City e destacou algumas das aplicações do Watson em funcionamento no Brasil.
Auxílio em hospitais
A IBM fechou uma parceria com o Hospital Mãe de Deus em Porto Alegre, para utilização do Watson no tratamento do câncer.
O Watson recebe dados e imagens dos exames dos pacientes e tem a capacidade de apontar quais os melhores tratamentos para o indivíduo, de forma personalizada e única. A capacidade extensa de armazenamento de dados do computador, somada à experiência dos médicos envolvidos, pode afetar nos resultados dos tratamentos e, como o Watson tem a capacidade de aprender, com o tempo, a máquina também se torna mais “experiente” e eficiente.
Reconhecimento visual
Uma das características do Watson é a sua capacidade de reconhecimento visual, ele é capaz de “ver” através de câmeras e reconhecer objetos, pessoas e situações.
No palco, o computador foi capaz de identificar o personagem em questão através de uma foto enviada para ele. Segundo Jeni Shih, responsável pelo setor de soluções cognitivas da IBM na América Latina, o Watson “é como se fosse uma criança que está recebendo informações – e essa é a beleza dessa tecnologia.” (TecMundo)
Inclusão na cultura
A IBM fez uma exposição interativa na Pinacoteca, em São Paulo, com o intuito de incentivar a visitação em museus. Utilizando o Watson os visitantes tinham a possibilidade de “conversar” com as obras de arte através do celular. A ação foi batizada de “voz da arte”.
As pessoas podem fazer qualquer tipo de pergunta ao Watson, sobre as obras, o sistema que levou 6 meses sendo aprimorado por pesquisadores consegue cruzar diversas informações e responder às perguntas inclusive com suposições. O projeto é uma grande iniciativa para que os brasileiros que tem pouco acesso à arte possam lidar de forma mais simpática e instrutiva com elas em suas visitas ao museu.
“Não é que o Watson é o futuro. Isso está aqui hoje.” Afirmou Jeni ao fim da apresentação.