Principais mudanças anunciadas pelo Facebook em 2019

Zuckerberg presidente executivo do Facebook, em conferência anual F8 (maio/2019), anunciou e apresentou uma prévia das mudanças em seu novo modelo de negócios, que ajusta sua plataforma para uma rede voltada para a troca de mensagens privadas e comércio eletrônico.

Dá os primeiros passos para esse objetivo como resposta a uma sequência de escândalos ligados à propagação de notícias falsas e vazamento de dados de usuários.

Zuckerberg revelou um novo design para a maior rede social do mundo, que coloca menos ênfase na exibição de notícias dos amigos do usuário e dá mais importância para as ferramentas de mensagens, venda online e vídeo sob demanda.

Apesar do feed de notícias dos usuários atrair muitos dólares em anúncios para o Facebook, o crescimento da base de usuários em seus mercados mais lucrativos diminuiu e o plano executivo da companhia já trabalha na questão de faturamento analisando como fazer dinheiro com esse novo modelo de negócios.

“Acreditamos que existe uma comunidade para todos. Por isso, estamos trabalhando em uma grande evolução para tornar as comunidades tão centrais quanto os amigos”, disse Zuckerberg no evento. (Folha)

Zuckerberg apontou também, em sua fala, que as mensagens privadas, pequenos grupos, histórias efêmeras e curtas são as áreas de crescimento mais rápido da comunicação online.

Com o intuito de auxiliar a conexão das empresas com seus clientes, outros executivos do Facebook, anunciaram as mudanças nos aplicativos Messenger e Instagram, o que inclui agendamento de reservas, recursos avançados de compras e ferramenta para atrair clientes para conversas diretas por meio de anúncios e, no Canadá, a empresa iniciará testes no Instagram que removerão, do aplicativo o número de curtidas das fotos e visualizações de vídeos do feed de notícias e dos perfis dos usuários.

Também foi anunciado, o lançamento do novo recurso chamado “Catálogo de Produtos” para o WhatsApp Business. Uma versão desktop do Messenger que será disponibilizada ainda neste ano.

No ano passado a receita do Facebook se aproximou dos US$ 56 bilhões (R$ 221 bilhões), quase na sua totalidade gerada por anúncios exibidos a seus 2,7 bilhões de usuários mensais.

Os lançamentos de produtos na F8 indicam que a resposta à pergunta envolve esforços para manter usuários conectados nos aplicativos da empresa por mais tempo, além de ferramentas de comércio eletrônico que o Facebook espera que as empresas paguem para usar.

Fonte: Folha de São Paulo.