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Startups criam soluções para o varejo na era digital

winwin

Na era digital, as empresas de varejo que possuem lojas físicas podem buscar alternativas tecnológicas para aquecer os negócios e concorrer com o crescimento do comércio eletrônico.

Vale apontar algumas iniciativas e ideias levantadas pela matéria do Estadão.

A empresária paulista, Daniela Klaiman, criou um aplicativo chamado WinWin, que é um tipo da mistura de “Pokemon Go” com “Os selinhos de promoções dos supermercados”. Como no game “Pokemon Go”, onde a pessoa sai pela cidade caçando monstrinhos. No WinWin, o incentivo do aplicativo é que todos saiam em busca de cupons de desconto espalhados pela cidade.

Fundada em 2017, a startup de Daniela, já recebeu R$ 1,5 milhão em aporte financeiro e tem acordos com a marca de sorvetes Cornetto e com a cerveja Sol.

“Em 2018, Daniela, que tem 35 anos, quer ir além: sua meta é permitir que qualquer pessoa possa criar outdoors virtuais no app. Os usuários que forem rápidos poderão tomar posse de vários espaços e, depois, receber por publicidade exibida neles. Até o fim do ano, sua meta é atingir 100 mil pessoas. “Pôr descontos em um jogo ao invés de selos de papel foi a forma que achei para as pessoas se aproximarem das marcas com diversão”, diz Daniela.” (Estadão)

O comércio eletrônico cresce de forma consistente e faz com que as lojas físicas precisem se atualizar para não ficarem para trás.

Pesquisa recente da consultoria PricewaterhouseCoopers (PwC), apontou que 41% dos brasileiros já fazem compras pelo celular, em 2013 eram apenas 15%. Até mesmo setores tradicionais, como alimentação, estão se digitalizando: 37% dos brasileiros compraram comida pela internet nos últimos 12 meses, diz a PwC.

Porém, para Marcos Gouvêa de Souza, diretor da consultoria especializada GS&, ainda há espaço para reação. Pela primeira vez em cinco anos a pesquisa da PwC, apontou que os brasileiros se sentem mais interessados em comprar em lojas físicas, um desejo de 61% dos consumidores, contra 55% em 2017.

“Com ajuda de tecnologias de imersão, como realidade virtual, as empresas não vão mais precisar de grandes espaços físicos”, diz Horie. “Elas vão precisar só de um showroom.” Armando Horie, executivo da Sansung. (Estadão)

Outro exemplo que vale citar, é a startup Incentive-me, criada pelo carioca Jansen Moreira em 2016, a empresa transforma as famosas “lembrancinhas” em itens digitais como vales desconto no Uber ou filmes sob demanda para substituir os itens físicos.

Portanto as lojas físicas que querem combater o avanço das lojas virtuais, podem utilizar a tecnologia ao seu favor, para buscar ideias e ferramentas que possibilitem melhorar a experiência do cliente, garantir sua fidelização e criar atratividade para novos públicos.

Conhece alguma empresa com soluções para varejo? Envie para nós nos comentários.



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