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Código de conduta para campanhas eleitorais

codigo de conduta para campanhas eleitorais

A ABRADISP (Associação Brasileira dos Agentes Digitais de São Paulo) lançou um código de conduta para campanhas digitais, compartilhando os princípios da associação.

O documento tem a participação de mais de 50 profissionais do mercado digital, entre eles profissionais de agências, advogados especialistas em direito digital e eleitoral, assim como lideranças das entidades representativas do setor Abap, Fenapro, IAB Brasil, Abracom, Abemd, APP Brasil e ABComm.

A linha conceitual se baseia em alguns princípios sobre a internet:

  1. É um espaço onde as pessoas podem se manifestar livremente, desde que respeitem as opiniões contrárias;
  2. É de todos e para todos, sem exceção de raça, gênero, situação econômica, localização geográfica, opção sexual, ideológica, religiosa ou partidária, e deve ser acessível às pessoas com deficiência;
  3. A liberdade de expressão na Internet deve respeitar os limites éticos e as leis brasileiras, em especial o Marco  Civil da Internet e a legislação eleitoral vigente, evitando qualquer forma de manifestação destrutiva de conceitos universais como o respeito e a dignidade humana;
  4. Amplia a transparência, facilita o acesso a dados, permite maior interação entre os candidatos e os eleitores e agiliza a checagem de fatos, permitindo à sociedade fiscalizar o poder, os políticos, os candidatos e  demais envolvidos no processo eleitoral;
  5. É uma das principais ferramentas de fortalecimento e consolidação da democracia, pois possibilita que todos se manifestem, facilitando e valorizando a pluralidade de vozes da sociedade.

Dentro desses conceitos, o documento alerta para que as campanhas eleitorais evitem estimular discursos de ódio, conteúdos agressivos ou falsos. Ao estimular esse tipo de conteúdo na rede, não há como ter controle sobre o resultado e a abrangência das consequências.

Outro ponto abordado é em relação a discriminação de qualquer tipo, como cor, raça, gênero, situação econômica, localização geográfica, entre outros.

A associação alerta ainda para que as agências e profissionais de marketing envolvidos em campanhas eleitorais “trabalhem para a construção de um ambiente onde se valorizam ideias, auxiliando os candidatos no uso dos melhores recursos digitais e tecnológicos para mostrar suas propostas de campanha de maneira lícita, ética e adequada”

Entre outros tópicos abordados estão, a utilização de ferramentas e softwares legais, a prevenção de ataques cibernéticos, evitar a prática de Spam por qualquer meio, a compra de cadastros e listas de e-mails ilegais, a prestação de contas transparente e a busca pela éticas e justiça.

O Código de Conduta para Agentes Digitais em Campanhas Eleitorais pode ser acessado gratuitamente no link ABRADi_Codigo de Conduta para Agentes Digitais em Campanhas Eleitorais_2018

O tema levantado pela ABRADISP é de extrema importância. Devemos ter uma eleição muito disputada, após longos períodos de crise econômica no país. As verbas publicitárias estão menores neste ano, portanto, alguns políticos podem sentir a necessidade de apelar para práticas obscuras e antiéticas através da rede.

Vamos contar com a colaboração dos profissionais de marketing, publicidade e com os próprios políticos honestos, para a construção de um país mais digno e correto para todos nós.

 

 



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