Entre os presos muitos são jornalistas, escritores e intelectuais influentes. As pessoas que se manifestaram contra o governo nas redes sociais foram localizadas e levadas à prisão na quarta feira dia 24 de fevereiro. (G1)
A questão é que o Governo turco proibiu manifestações e protestos, tanto nas ruas, como nas redes sociais.
A tensão se dá por conta de uma invasão militar organizada pelo governo Turco na região do enclave curdo de Afrin, no extremo nordeste da SÃria. Os ataques tem sido violentos e ocasionado diversas mortes de civis segundo o G1.
Os detidos são acusados de fazer propaganda em favor do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK). O governo considera que o partido tem ligações com as milÃcias curdo-sÃrias que estão enfrentando em Afrin.
Além disso foram presos integrantes de outro partido, o Partido Democrático dos Povos (HDP, na sigla em Turco) que também é de esquerda e é conhecido por defender os direitos da minoria curda. Nove desses integrantes do HDP detidos fizeram greve de fome de três dias para protestar contra a intervenção no enclave curdo.
Aqui no Brasil nós não estamos acostumados com esse tipo de situação em que pessoas são presas por protestarem contra o governo. Inclusive a liberdade de expressão, as vezes, faz com que algumas pessoas passem da linha e exagerem em suas colocações nas redes sociais.
Essa situação na Turquia pode servir para alertar as pessoas que total liberdade não existe em todos os paÃses, ao mesmo tempo pode ser uma lição para mostrar a importância e responsabilidade das colocações e opiniões nas redes sociais, alertando sobre a possibilidade de sofrermos futuramente punição, uma vez que alguns polÃticos brasileiros estão defendendo a postura do governo Turco.