Tecnologia

Cientistas criam roupas capazes de armazenar dados

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O armazenamento e transferência de dados já se aplicam a objetos como eletroeletrônicos e carros, porém, uma tendência que deve crescer é a aplicação dessas funcionalidades em roupas. Cientistas já avançam em pesquisas sobre.

Pesquisadores da Universidade de Washington desenvolveram um método que o armazenamento de dados em roupas e tecidos para que possam interagir com dispositivos eletrônicos sem a necessidade de baterias ou circuitos. O tecido é magnetizado e ganha capacidade condutiva.

Os pesquisadores criaram uma forma relativamente simples e barata de fazer isso apresentada em estudo. Um pedaço de tecido condutivo pode ser imantado com ímãs positivos e negativos gerando um padrão binário no tecido que pode ser lido por um aparelho celular por exemplo. O vídeo apresentado divulga algumas aplicações possíveis para a tecnologia.

É possível, por exemplo, abrir e fechar portas, manusear aplicativos de celular apenas com o movimento do tecido sem a necessidade de apertar nenhum botão. Será possível, por exemplo, controlar músicas mexendo os braços com a roupa magnetizada. Os campos magnéticos nos tecidos podem ser mapeados, criando padrões parecidos com códigos de barras.

Todas essas opções podem ser desenvolvidas em roupas, pulseiras, luvas, colares, cintos, de forma barata e prática. Segundo os pesquisadores, essas roupas podem ser lavadas, secadas ou passadas sem perder a magnetização e as funcionalidades durante meses.

Podemos comparar essa tecnologia com aspectos de identificação por radiofrequência (RFID), no entanto, enquanto os leitores de RFID operam em frequências entre 120 kHz e 10 GHz, os magnetômetros dos tecidos são todos capazes de ler as mesmas informações magnéticas de forma bem mais econômica, os leitores de RFID podem chegar a custar milhares de dólares, enquanto os magnetômetros chegam a custar 78 centavos de dólar. E cada tira de tecido condutivo custa menos de 17 centavos de dólar, o que torna esse sistema muito mais barato e prático.

Já temos algumas pessoas e empresas investindo nesse mercado. Um exemplo é Amouk Wipprecht, holandês inovador que trabalha com “Fashiontech”, ou seja, roupas tecnológicas. Em parceria com empresas como Intel, Google, Microsoft, entre outras, produz roupas que combinam design, engenharia, robótica, ciência e interação do usuário. Conheça um pouco mais sobre seu trabalho no site oficial. http://www.anoukwipprecht.nl/

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E este é só o começo da tecnologia, onde você acha que vamos chegar?

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