O homem moderno está em constante movimento. A mobilidade faz parte do nosso dia a dia. A cultura de mobilidade está relacionada a questões sociais, antropológicas e tecnológicas. O processo de mobilidade é fator central na prática de comunicação, toda a mídia (ambiente, dispositivo e processo) define sua estratégia de entrega de mensagem baseada no tempo e espaço em que o receptor será impactado pela informação.
“A cidade é lugar de content e de magnet, de contenção e de atração, de acordo com Mumford (1988). Ela se realiza nos fluxos de mobilização, mistura e ampliação que se opõem ao isolamento e à autonomia mais fechada das antigas aldeias. As cidades contemporâneas são lugares de circulação e de dispersão, de exterioridades, privacidade e indiferença, um lugar de “inquietude” (Caiafa, 2007) e turbulência.”
Com a evolução da tecnologia os processos de trabalho dependem cada vez mais de aparelhos conectados a internet, o agendamento de compromissos, reuniões em vídeo conferência, a utilização do e-mail para resolução e execução de tarefas, são alguns exemplos. As empresas estão de olho nessa cultura da mobilidade e aproveitam a oportunidade para criarem aparelhos que proporcionem um tempo de deslocamento mais produtivo. Essa é uma busca constante do mercado de tecnologia.
No dia a dia, quando estamos em movimento realizamos diversas paradas para efetuar o pagamento de serviços, lanches, entradas em feiras, eventos, enfim, nosso consumo em geral. Pensando em agilizar esse processo a Barkleys Bank criou uma pulseira de pagamento automático, BPayBand.
Ainda na linha de mobilidade e praticidade o Baidu, empresa conhecida como o “Google Chinês”, cria uma bicicleta inteligente que possui acesso a internet permitindo ao usuário entrar nas redes sociais , monitorar sua saúde e outras possibilidades. A conexão através de smartfones e sistemas de direção com GPS indicam, através de luzes, o melhor caminho a ser seguido pelo ciclista para atingir seu destino.
Esses produtos são voltados à uma nova geração. Uma geração em constante busca às novas descobertas. Grande parte dos jovens hoje, ao contrário dos seus pais, em primeiro plano, não buscam, vínculos, estabelecer raízes, possuir casa própria e sim são atraídos por estarem em constante movimento colecionando experiências de vida. Desse modo, vivem em cada momento em um lugar diferente, nas suas mochilas armazenam as informações adquiridas, seus amigos e familiares, suas fotos e toda sua história contada na palma da mão e na nuvem digital.