(Foto destaque – https://www.flickr.com/photos/mosaaberising/) É inegável o papel das novas tecnologias e das redes sociais nas manifestações que acontecem no mundo. Porém, muito existe entre o meio e o fim dessa história. Quando as revoluções da primavera árabe começaram, a primeira atitude dos ditadores foi cortar a internet do país, revelando a importância da ferramenta na organização dos protestos. A ação atrapalhou os manifestantes, mas não resolveu o problema. Por muitas vezes o papel da internet nas manifestações é mal compreendido ou superestimado. O Facebook e o Twitter foram ferramentas fundamentais para organização das manifestações que derrubaram Hosni Mubarak no Egito, mas um estudo revelou que a principal página do Facebook responsável por incitar os protestos contava com 350 mil pessoas no auge do evento, um número muito pequeno perto do montante de pessoas que participaram da invasão à praça de Tahrir. Além disso, um estudo do volume de tráfego no…
O meio e não o fim.

