Qual futuro esperamos de uma sociedade em rede?

Realidade percebida.

Quando enfim adultos, a experiência nos traz frieza. Podemos com mais tranquilidade (aparente) lidar com os quadros do dia a dia. Cobrança do mercado pelo sucesso, cobrança da família por presença e colaboração, cobrança do capitalismo pela necessidade de possuir dinheiro. Situações de stress e pressão.

Na rua, criança pedindo esmola no semáforo, jovem vagando sem rumo devido ao efeito do fumo, grosserias, fechadas no trânsito, inconsequências da bebida e violência.

Na TV, enchentes que levam tudo, mortes acidentais ou violentas, corrupção jogada na cara, levando o que é seu, injustiça extrema, devastação da nossa Amazônia, da nossa fauna, nossa flora, nosso jardim da cidade. Pichações nos muros, invasões de terra, de privacidade de palavras agressivas.

O que você ganha com isso?

Indiferença.

Você passa a acreditar que nada disso vai mudar. Que a falta de educação e de cultura das pessoas ultrapassou o limite do bom senso e virou uma bola de neve. Intolerância gera mais violência e medo.

Pois perguntaram para algumas pessoas o que elas esperam do nosso planeta. Assista:

Ainda dá Tempo (There is still time) from Ainda da tempo on Vimeo.

Nesse momento você descobre que ainda tem gente que acredita e são pessoas muito ligadas a você.

Quais são as notícias de jornal que você assiste? Qual foi a última vez que você desligou a TV para dar uma volta no parque, levar um café para um vivente de rua?

Hoje, com as redes sociais você é responsável pelo seu repertório de sonhos, de esperança, você pode ilustrar sua mente com histórias de horror ou histórias de amor, pode ouvir música americana ou música de raiz  africana. O que você faz, o que vê, o que você compartilha é a tinta que pinta a tela da sua vida. E sonhemos sim, porque temos escolha.

Sonhem meus amigos, porque sonhar grande e sonhar pequeno, dá o mesmo trabalho.