Redes Sociais

A ordem é correr.

(Foto destaque – https://www.flickr.com/photos/luis_3d/)

A ordem nos negócios é correr! Não estou falando acelerar, avançar ou evoluir rápido. Estou falando correr mesmo.

Se pensarmos em uma escala imaginária da velocidade na qual evoluem as ferramentas de tecnologia, da comunicação e dos negócios, poderíamos pensar em algo assim:

A tecnologia avança na velocidade 5, as pessoas se acostumam e adotam as novas ferramentas na velocidade 3 e as empresas entendem e aplicam essas inovações nos negócios na velocidade 2.

Um cenário onde as empresas estão sempre correndo atrás dos clientes é perigoso para os negócios. Quando a economia vai bem, de uma forma ou de outra as empresas se sustentam, os clientes aceitam os processos de trabalho e os resultados. Porém, quando entramos em um período difícil, onde a crise econômica do país começa atingir todos os níveis da sociedade, inicia-se a corrida desenfreada em busca do que ficou para trás. O conhecimento!

Cria-se então uma oportunidade para os profissionais que estão preparados para entender e aplicar as inovações tecnológicas voltadas ao mercado. O profissional que se atualizou, entendeu as mudanças no mundo, acompanhou a evolução da tecnologia é muito procurado em tempos de crise. O problema é que no Brasil esses profissionais são minoria. As empresas precisam correr para entender que:

A comunicação mudou.

A política de comunicação entre clientes e empresas mudou radicalmente. O cliente passou a fazer parte do processo de criação dos produtos. O cliente influencia nos aspectos que devem ser considerados na concepção do produto ou serviço. Identifica qual a pegada ecológica, qual inovação a proporciona , qual imagem o consumidor vai passar para à sociedade ao consumir seu produto e  qual o balanço entre a qualidade e o preço justo. Todos esses aspectos são acompanhados diretamente pelos clientes através dos canais de relacionamento da própria empresa, sem intermediários, o maior auxílio vem através das redes sociais e das informações disponibilizadas em sites ou canais de atendimento da marca. O consumidor quer consumir, porém, quer ir além, quer que sua opinião seja considerada sob pena de abandonar a marca e substituí-la por outra que o atenda.

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(Foto – https://www.flickr.com/photos/asboluv/)

 

A Análise dos resultados mudou.

Em tempos econômicos difíceis, o empresário obtém o relatório de resultados e vê seu faturamento caindo, mesmo que ele esteja fazendo tudo que fazia antes e que vinha dando certo, sem identificar diretamente a causa. Poucas empresas se prepararam para utilizar as métricas (dados estatísticos), cujas ferramentas digitais possibilitam análise dos resultados com maior profundidade, assinalam o comportamento do cliente e a previsão de tendências.

Os profissionais qualificados para tratar dados estatísticos e transformá-los em informações que permitam apontar uma direção, antecipar possíveis problemas e soluções são raros no Brasil. É necessário que as empresas iniciem, rapidamente,  um processo de capacitação de seus funcionários para buscarem esse conhecimento, com o intuito de sobreviverem à onda de transformações que se apresenta no mundo corporativo.

Existem muitas ferramentas de análise e poucos profissionais capacitados para analisar. Essa condição tem urgência em mudar, de modo a permitir ao Brasil crescimento e prosperidade. Essa competência sustentará empresas mais capacitadas para enfrentar crises, mais sólidas e competitivas. Está na hora das empresas se atentarem à importância dos dados. As pequenas empresas tornar-se-ão mais competitivas se saírem na frente nesse quesito.

“O que não pode ser medido não pode ser gerenciado” (William Edwards Deming)

 

 

 

 



One comment

  1. Ser Universitário

    Muito bom, Rafael Gonzales.
    Permita-me compartilhar no Ser Universitário.
    Abração,
    Cleusa.

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