Redes Sociais

A praça

Ilustração do americano Michael Kutsche.

É domingo, abri os olhos e vi o relógio apontar 5:45 da manhã…

Achei estranho horário para acordar em um domingo, mas não consegui voltar a dormir. Olhei pela janela do apartamento e percebi que não estava em São Paulo, onde me encontro fisicamente, e sim em outro lugar.

Encontrei-me em uma praça, onde as pessoas buscavam sua consciência interna e completa. Fica difícil olhar para um mapa com as linhas e divisões geográficas, suas estruturas de governo, legislação e justiça depois de conhecer essa praça.

Percebi que uma sala de jantar, um apartamento solitário, uma sombra na árvore pode ser no momento a sua realidade, seu partido, seu caminho. Como também uma roda de amigos ao redor de uma fogueira, um violão com canções que você aprecia sobre a vida, tudo o que você acredita, tudo o que você vive está em jogo, está em volta, está acontecendo agora.

Todas as pessoas estão conectadas, não só através da internet, mas sim, através de uma rede de ligações da consciência. Se você acredita em um futuro diferente, você pode criá-lo agora, dia a dia, dentro das suas atitudes, das suas ideias e da sua identidade.

Geração Y

Leio algumas teorias por aí dizendo que essa geração é uma geração frustrada e infeliz.

A base dessa teoria está na tese de que os jovens são sonhadores, tem grandes ambições e dificilmente conseguem atingir esses objetivos. Alguns estudos apontam que com o advento das redes sociais as pessoas ficam mais frustradas, tristes e invejosas por conta de tantas postagens de amigos bem sucedidos, com fotos de viagens maravilhosas, restaurantes caros e tudo mais. Nessa linha de raciocínio ainda apontam que as próprias pessoas que postam esse tipo de conteúdo são na verdade infelizes e revelam apenas o lado bonito da vida enganando os outros e a si mesmos.

Não concordo, com esse ponto de vista, me parecem, olhando dessa forma, astronautas vivendo em um mundo supérfluo e noveleiro.

Acredito que a geração Y faz parte de um mundo novo, onde a consciência global transforma a vida. Não podemos imaginar que todos os jovens fazem parte de um padrão. Não há padrão! O que existe é um mundo aberto para infinitas possibilidades. Sabemos que nem tudo na vida é colorido ou dá certo, mas o que vejo nas ruas são jovens cada vez mais conquistando seus espaços, realizando coisas grandes e vivendo intensamente cada momento. A vida é o presente que temos, é a nossa praça.

Nesse domingo, na mais tenra manhã, em meu apartamento, em São Paulo, assisti a um filme egípcio que fala de uma praça e nela aconteceu uma história que pode fazer parte também da sua história…

Um filme, um documentário, um elo de ligação entre você e eu.

Separe uma hora do seu tempo para assistir esse filme. Que tal uns minutos para olhar pela janela?

O Netflix comprou os direitos do filme, então dá para assistir por lá.



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