Educação

Livros Cruzados

“Se você ama seus livros, deixe-os ir” – The New York Times

Um projeto que parece mesmo uma experiência social ou uma brincadeira de criança, o Bookcrossing faz as pessoas praticarem o desapego promovendo a troca de livros, entre desconhecidos, dessa forma, compartilham histórias e escrevem no mundo encontros improváveis.

Criado em 2001, pelo programador Ron Hornbaker, o projeto está presente em 132 países com mais de 11 milhões de livros compartilhados e mais de 2,5 milhões de membros. O Bookcrossing proporciona a criação de uma rede de livros etiquetados que rodam pelo mundo de forma livre à espera de um leitor.

Qualquer pessoa pode se cadastrar no site, etiquetar um livro com o BCID, que é um código único criado pelo projeto, para que os livros possam ser identificados e assim liberá-lo para que viaje o mundo. Se você quer liberar um livro pode emprestá-lo para alguém, deixar em um “Ponto de bookcrossing”  ou simplesmente largar em algum lugar público. Na etiqueta deve conter o código de identificação do livro a algumas instruções ao leitor, existem alguns modelos prontos disponibilizados pelo site.

etiquetas_bookcrossing

Existem algumas estatísticas no site como, por exemplo, os países com maior número de livros libertados nos últimos 30 dias: A Alemanha lidera com 8.647 livros, seguidos EUA com 6.250 e França com 3.028. No Brasil, atualmente são 1.655 livros caminhando soltos por aí. Existe também o ranking dos membros que mais registraram livros, o primeiro colocado já registrou mais de 80 mil livros. Tem rankings sobre os livros que mostram os liberados recentemente, capturados recentemente, mais registrados, mais viajados e outras curiosidades.

O desenvolvedor de software Luís Fernando Tremonti, criou o projeto “Leitura no Vagão” que segue o mesmo conceito do Bookcrossing e ajuda a disseminar a leitura no metrô de São Paulo onde passam milhares de pessoas por dia.

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“Ler é ganhar asas para o mundo” (Autor desconhecido)



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