Redes Sociais

Força civil

 

“Nós começamos a ficar flácidos com as nossas ideias com os nossos ideais.” Ouvi isso no programa Roda Viva da TV Cultura nesta semana com a entrevista da Irene Ravache falando sobre os ideais políticos do Brasil.

Questão de valores.

Quem está no governo atua na política da troca de favores e favorecimentos, as estratégias adotadas são de coligações, força de voto nas sessões, poder de decisão no governo, controle sobre o legislativo, influência sobre o judiciário. Todas as estratégias na busca insana por continuar o maior tempo possível no poder.

A sociedade.

De cabeça baixa, cada vez mais ácida e contaminada.

Me lembra o tempo da decadência de Roma, após o período de grandes conquistas que transformaram a cidade na capital do mundo. Com tanto poder, veio a soberba, a ganância e o desrespeito às pessoas. Os nobres passavam pelo povo carregados em suas liteiras sustentadas por escravos e sequer olhavam  para o povo e as pessoas não podiam olhar diretamente em direção à eles para não lhes passarem doenças. Dessa forma criou-se  uma revolta crescente e constante que poder algum conseguiu sustentar.

O povo que trabalhou na construção e crescimento de Roma, viu-se esquecido, abandonado, cujo trabalho árduo  conseguia apenas lucros ínfimos. Desse modo,  passou a sentir-se desvalorizado. Não eram romanos, mas eram as pessoas que faziam a roda da cidade girar portanto, passaram a se comparar com os próprios escravos que foram derrotados.

Arquitetos, administradores, engenheiros, comerciantes, lavradores, todos explorados por romanos que os pisavam, os cuspiam e os humilhavam.

A guerra.

O sentido da guerra nasce de dentro para fora. Não é a força do inimigo que vence a guerra e sim a coragem de quem almeja a vitória.

Os valores de liderança.

Ao exemplo de Leônidas de Esparta e tantos outros generais anônimos que eram líderes natos, representantes dos seus povos, das suas familias e das suas terras. “Não me deixe morrer calmamente em uma cama quando estiver dormindo”, lema dos grandes líderes antigos.

Será que conseguimos ver esse comportamento em nossos líderes? Estão à frente das batalhas ou se escondem atrás de palavras e advogados dizendo que não sabiam de nada?

As armas.

 

Com o sentimento preso na garganta, o povo tem hoje, outras armas.

Temos a palavra, que disseminada na rede, pode lutar por justiça, utilizar a vigília, controlar o governo, auxiliar investigações e pedir punições.

Temos o voto pelo qual podemos escolher os nossos líderes, decidir quem será nosso representante. Por isso é fundamental o diálogo com amigos, conhecidos, familiares sobre a importância de votar com seriedade, de forma racional e analítica.

Não precisamos de uma guerra e sim, de uma consciência coletiva, novas ideias, responsabilidade ética e valores de liderança para nossos governantes.

Dessa forma a nova grande revolução será social.

“ A educação é a arma mais poderosa que se pode usar para mudar o mundo.” – Nelson Mandela.



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