Política

“Twiplomacy” e os riscos da espontaneidade de Trump nas redes sociais.

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Desde a posse de Donald Trump, o assunto política nas redes sociais vem sendo muito comentado. A influência das redes na última eleição presidencial nos Estados Unidos mostrou que hoje a internet é ferramenta fundamental para o setor político.

Desde 2007 quando Barack Obama, ainda senador, passou a utilizar o Twitter e as redes sociais como principal canal de comunicação, onde expressava suas colocações políticas, assim como, questões pessoais, o termo “twiplomacy” começou a aparecer no noticiário Norte Americano.

Assim que Obama se tornou presidente, esse termo ganhou força, pois através das redes, anunciava decisões políticas e conversava com o povo, aproximando-se dos eleitores com um canal direto de comunicação.

A preocupação atual é porque Donald Trump solta a voz no Twitter e, sem ponderar as palavras, ele trata assuntos delicados de forma “truculenta”.

Antes de ser eleito, o tom debochado serviu para alavancar sua candidatura, uma vez que as críticas ácidas e sinceras no Twitter costumam ganhar repercussão e seguidores. Agora, porém, as críticas ao país não podem mais ser utilizadas como tática para ganhar popularidade, uma vez que ele é responsável pelo comando. Então, as questões diplomáticas viraram o principal alvo de Trump no Twitter.

Assim que assumiu o poder  Trump já causou confusões, quando teve seu nome especulado em uma investigação sobre a Rússia, ele criticou e criou atrito com a CIA, um dos principais órgãos de investigação internacional. Recentemente causou alvoroço com o assunto sobre a construção de um muro que dividirá Estados Unidos e México. Além de pedir a construção do muro, exige que o país vizinho pague pela obra, desmerecendo os imigrantes do país, o povo do Mexicano.

Os riscos dessa falta de diplomacia, nas redes sociais são altos. A ferramenta que lhe serviu muito bem para chegar no topo do país, pode ser a mesma que vai ajudar a derrubá-lo.

“Essas possíveis pressões e as intervenções públicas de Trump podem aumentar a probabilidade de um mal-entendido a respeito da posição dos EUA em uma situação complexa”, detalha Cameron. “O perigo é que ele prejudique a presidência e, em última instância, os interesses dos Estados Unidos e do mundo inteiro”. (Fonte: Exame)



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