Se você não tem tatuagem, não anda de Skate e nem fica mais de 80% dos seus dias na praia surfando ou praticando Skydiving, você tem bem pouco em comum com o elenco do @SummerBreak. Mesmo assim, é possível que goste de assistir a série feita para o Youtube.
A série, em sua quarta temporada, já arrastou milhares de jovens e jovens adultos à seguirem os vídeos curtos de 12 minutos e suas histórias em torno do verão de Los Angeles desde 2013.
Cada temporada conta com um elenco diferente, mesmo assim, a audiência continua crescendo. Esse seriado nos mostra uma grande tendência do marketing digital, o “TEMPO REAL”. Os espectadores seguem cada detalhe dos artistas, individualmente, em suas redes sociais, entre snaps, tweets, hashtags e afins e participam com a responsabilidade de montar um quadro de retalhos personalizados, para completarem a narrativa principal da série. E ao conquistar um bônus extra, o usuário, pode ser “marcado” ou citado pelos atores da série em suas redes particulares, considerado como um prêmio pelos fãs. Podemos afirmar que a interatividade faz parte da essência do programa.
Mas a grande história por trás do seriado é o patrocínio da AT&T. Com a estratégia de “branded entertainment”(quando a marca produz entretenimento vinculado à empresa) a marca conseguiu mais de 458 milhões de visualizações e 3 bilhões de impressões desde a inauguração do episódio. Um volume de audiência que rivaliza com os principais programas de televisão aberta nos EUA. Com isso, conseguiu engajar milhões de jovens através das suas plataformas digitais. (Fonte: Contagious.com)
O modelo do programa aproveita de forma majestosa o potencial da rede para gerar entretenimento. Os vídeos curtos são adaptados para quem assiste em aparelhos mobile. O seriado pode ser assistido no caminho da escola ou do trabalho, por exemplo. A raiz do projeto é a interatividade entre atores e espectadores, o que proporciona experiências em tempo real. Um formato que amplia o sentimento de pertencimento e retira o espectador da posição de passividade. Mas, no final, o maior ganho fica para a marca patrocinadora que aproveita o sucesso para vender seus produtos e serviços.